PROPOSTAS PARA AS ÁREAS DO MAGISTÉRIO

As pedagogas estão sobrecarregadas dentro da escola, fazem muito mais do que prevê a sua função.
Vamos lutar para que a prefeitura contrate servidores que desempenhem as funções específicas que hoje sobrecarregam as pedagogas (psicólogo, assistente social, enfermeira), garantindo que possam se dedicar integralmente ao trabalho pedagógico, desde a discussão e assistência aos professores e professoras à construção de um projeto pedagógico discutido com o conjunto dos professores nas escolas.
 

As professoras e professores que trabalham na educação infantil ainda sofrem com a sobrecarga de trabalho, falta de tempo para a permanência, estrutura inadequada para o ensino.

Nosso compromisso é levar o Sindicato ao cotidiano do trabalho de parte da categoria que atua nos CMEIs e que se sente abandonada pelo SISMMAC. Também lutaremos para que os CMEIs contem com uma equipe completa: pedagogas nos dois turnos e profissionais com formação para trabalhar nas áreas de movimento e de linguagem artística (música).

Vamos lutar para garantir condições adequadas para a faixa etária das crianças que são atendidas nos CMEIs e nas escolas que ofertam Educação Infantil: mobiliário adequado; ajuste do número de alunos por professor e por turma; materiais didáticos e pedagógicos apropriados.


O trabalho da professora regente está cada vez mais limitado pelos conteúdos cobrados nas avaliações da SME ou do MEC. Hoje temos que convencer as pedagogas do núcleo que nosso estudante não deve ser aprovado. Temos que lutar para que as escolas tenham autonomia para decidir a retenção ou aprovação de seus alunos.

Várias escolas ou não possuem o trabalho de corregência, ou o fazem em menor quantidade do que deveriam. Precisamos exigir professores em número suficiente para que o trabalho de corregência seja garantido, especialmente nas turmas de alfabetização. Também vamos exigir que os alunos recebam todos os livros didáticos previstos para o seu ano.


Um dos principais problemas vividos pelas professoras e professores que trabalham com 5º a 8º série do ensino fundamental é a  questão da quinta hora. A quinta hora também prejudica os alunos que, muitas vezes, não conseguem acompanhar o andamento da aula por causa do cansaço.

Lutar pela implantação da hora-aula de 50 minutos para as professoras e professores que atuam nas séries finais do Ensino Fundamental com garantia de permanência concentrada e o dia sem vínculo.

Calendário escolar unificado com o Estado, garantindo que professoras e professores que trabalham tanto em escolas da Prefeitura como do Estado possam ter os mesmos dias de recesso, inicio e término dos dias letivos.

 
Em Curitiba, 36 escolas municipais oferecem educação integral. Entretanto, os CEIs sofrem com a falta de espaços adequados e de profissionais especializados (música, arte, educação física.) para trabalhar as oficinas de contraturno. Outro problema grave é que não há profissionais suficientes para atender aos alunos no intervalo do almoço, forçando professoras, professores e inspetores a trabalharem fora do seu horário, e sem receber hora-extra.

É preciso garantir a contratação de mais professores para os CEIs e lutar para que essas escolas contem com estrutura adequada para a prática de diferentes atividades educacionais.


As professoras e professores de educação física sofrem com a falta de espaços adequados para as aulas e pressão para assumir aulas de outras disciplinas. Várias escolas não possuem quadra coberta e mesmo as que possuem tem em número insuficiente para a quantidade de turmas atendidas no mesmo horário.

Vamos lutar para que a prefeitura garanta as condições necessárias para que as crianças em idade escolar tenham uma boa prática de educação física, denunciando também os impactos dessas condições de trabalho para a saúde das professoras e professores. 

De um lado, a ameaça constante de fechamento das escolas especiais. De outro lado, um processo de inclusão que, na maioria dos casos, não é acompanhado da estrutura física e da qualificação necessária para garantir o atendimento adequado às necessidades educacionais especiais.

Vamos lutar para que se faça valer a redução de alunos nas turmas com alunos de inclusão.
 
As professoras e professores precisam ter apoio e assessoramento contínuos de professoras e professores especializados e currículos adaptados.

Exigir a contratação de mais psicólogos, fonoaudiólogos e principalmente assistentes sociais, que faltam nos CMAEs.

Exigir da prefeitura um processo de formação que garanta aos alunos com necessidades especiais uma continuidade e uma inserção na vida social mais ampla.

Lutar pela ampliação do atendimento das Salas de Recursos, estendendo e flexiblizando seu horário de funcionamento.

 
Lutar para que o ICS volte a atender com qualidade tanto os professores que ainda estão na ativa, quanto os aposentados.

Promover cursos, encontros e atividades de integração entre aposentados e ativos.

Igualdade salarial entre os professores que estão nas escolas e os aposentados.

Estimular a produção de textos, relatando suas experiências na Educação, para publicação na Revista “Chão da Escola” como forma de socializarem seu conhecimento.

Atividades de confraternização e lazer entre aposentados e professores que estão na escola.