Professor abandona a comissão eleitoral e desrespeita a categoria

Nós da CHAPA 2 recebemos com tristeza e indignação – assim como muitas professoras e professores – a carta agressiva e mentirosa do professor Douglas Dittrich, que, por livre e espontânea irresponsabilidade, ignorou o compromisso assumido publicamente na assembleia de 10 de maio e se retirou da Comissão Eleitoral.

O sentimento é de tristeza e indignação, pois constatamos que o professor, que é apoiador da Chapa 1 e membro da atual gestão do sindicato,  incita com seus ataques divisões preconceituosas e danosas para nossa categoria.

SOBRE AS REPRESENTANTES ELEITAS

A professora Lúcia, presidente da Comissão Eleitoral, participou ativamente dos quatro dias de greve em 2009, acordando às 5 horas da manhã e passando em diversas escolas, principalmente na Regional do Cajuru, para dialogar com colegas de trabalho sobre a necessidade de fortalecer aquele movimento.  Inclusive debatendo com Chefe de Núcleo na Sala de Professores de sua escola. Lúcia – mesmo não sendo sindicalizada e estando em estágio probatório na época – arcou, assim como milhares de professoras e professores da rede, com as consequências daquela greve, que foi negligenciada pela maioria da atual direção do sindicato.

Isso o professor Douglas alega não saber. Talvez porque mesmo sendo direção do sindicato não teve nenhuma participação, não apareceu e não assumiu suas responsabilidades na construção daquele movimento de greve.

Também desconhece que a professora Ísis, participou ativamente, tanto da greve de 2009 quanto das reuniões do Conselho de Representante nos últimos anos, se licenciando dessa função somente para ser mãe. Talvez desconheça a participação da professora Ísis porque nos últimos anos, mesmo sendo membro da direção do sindicato, não participou de nenhuma reunião do CR.

A professora Ísis, mesmo estando em licença maternidade da PMC, se dispôs, junto com a Professora Lúcia, a abraçar essa causa de contribuírem para a organização das eleições do SISMMAC. Assumem esse trabalho porque entendem a importância dessa função e de se garantir que as eleições sejam feitas de forma limpa e democrática.

IGNORA A HISTÓRIA DESSAS PROFESSORAS, ASSIM COMO NÃO ASSUME SUAS POSTURAS

O professor Douglas não assume seu comportamento autoritário e truculento na comissão eleitoral, onde, literalmente aos berros e batendo na mesa, buscou intimidar as professoras da Comissão Eleitoral em todos os momentos. Longe do tom cordial, educado e comprometido que sua carta afirma ter, suas posturas agressivas, desde o primeiro minuto da primeira reunião, foram construídas para tumultuar o processo e comprometer a realização das eleições.

Não assume que, na segunda reunião, chegou quase no final e, novamente de forma truculenta e aos berros, quis que tudo fosse revisto conforme suas vontades. Foi ouvido, suas falas registradas em ata, porém ao não ter suas vontades atendidas, pediu para sair da Comissão Eleitoral. A atitude demonstra o acerto dos 119 sindicalizados que elegeram os representantes propostos pela Chapa 2 para a comissão eleitoral, pois senão seriam pessoas com esse tipo de postura infantil e arrogante que estariam tocando nosso processo eleitoral.
Não assume que, em 3 anos de gestão, só participou de uma reunião da Diretoria Ampliada, mesmo tendo liberação no horário de trabalho para participar de todas elas, sem nem ao menos se dar ao trabalho de justificar essas faltas.

Não assume que nos últimos anos, mesmo sendo da Diretoria Ampliada, abandonou o sindicato não fazendo nenhum esforço para corrigir os desvios da atual gestão no trabalho sindical e reconstruir um movimento de união da categoria.

Por tudo isso, não deveria nem ter entrado na Comissão Eleitoral.


NOSSOS COMPROMISSOS GARANTIDOS

Contra falsas acusações, ressaltamos os fatos:

  1. A Comissão Eleitoral (através das professoras Lúcia, Ísis e Silmara) aumentou o número de urnas fixas espalhadas pela cidade. Serão 24 urnas espalhadas por todas as regionais da cidade para garantir a ampla participação, com segurança e transparência, das aposentadas e aposentados no processo eleitoral. Ao contrário da proposta de voto pelos correios, defendida pelos representantes da Chapa1, que não foi aprovada pelo fato desse sistema já ter sido fraudado em várias eleições sindicais pelo país e porque encareceria em mais R$25 mil os custos do processo, para além dos custos usuais de uma eleição (cerca de R$ 40 mil).
  2. A Comissão Eleitoral aumentará o número de urnas itinerantes que percorrerão os demais locais de trabalho, garantindo assim oportunidade para que todas as professoras e professores possam votar nessas eleições.
  3. A Comissão Eleitoral cumpriu todos os prazos estabelecidos pelo Estatuto do Sindicato, com muito trabalho e dedicação, garantindo todos os procedimentos necessários para realização de nossas eleições.
  4. Nenhum custo além do necessário para a realização das eleições será encaminhado pela Comissão Eleitoral.
 O único membro autoritário, desrespeitoso, preguiçoso e mal intencionado da Comissão Eleitoral se retirou da mesma, por livre e espontânea irresponsabilidade. Porém, os membros responsáveis e comprometidos com a viabilidade do processo eleitoral e com o conjunto da categoria seguem trabalhando e garantirão sua realização.
               

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